sexta-feira, 26 de março de 2010

CQC Nas Igrejas

Geralmente, se estou em frente a uma TV, é porque estou vendo filmes. Como disse a minha mãe, se eu não tivesse que trabalhar, passaria o dia inteiro vendo filmes. Não é bem assim. quase... Mas não é somente filmes que me levam para frente da telinha, o programa CQC na Band também. Não curto tudo no programa, mas os segmentos Controle de Qualidade (que não sei se teve esse ano ainda) e o Proteste Já são fenomenais. O primeiro revela o quão nossos representantes são ignorantes (nem todos, existem exceções) e não ligam a mínima para o povo, o que eles querem mesmo é garantir o deles (e o da família é claro). Esse quadro no programa tem me politizado. Nunca gostei muito desses assuntos políticos, mas depois desse segmento, tenho prestado um pouco mais de atenção em Brasília. Penso no poder do meu voto.

Já o Proteste Já para mim é profético, isso mesmo, leste certo, profético. Enquanto nos especializamos em coisas inúteis, eles agem diretamente em prol de uma comunidade. Para mim não interessa as motivações deles, o que importa é que eles denunciam, lutam por justiça, melhores condições de vida, etc. Deveria existir um Proteste Já em cada cidade, em cada igreja.

Falando em igreja. Muita “trambiqueira” acontece nas igrejas porque os membros não fiscalizam o que é feito com o dinheiro das arrecadações de ofertas e dízimos. Creio que quem contribui com a igreja tem o direito desta prestação de contas. Se muito pastor por aí se folga com o bem material da igreja, é porque ela permite isso. Pensamos: “Ah, ele é um homem de Deus, eu confio nele”. Fiscalizar as finanças de uma igreja não é questão de confiar ou não confiar no pastor, mas de exercer um direito que lhe pertence. Não é pecado!

As igrejas pentecostais nesse sentido deveriam imitar o modelo congregacional. Os membros deveriam acordar para a realidade de que pastores ficam um tempo na comunidade e saem. Já eles, ficam quase a vida inteira. Por isso, a congregação deve estar por dentro de tudo que acontece com o dinheiro da igreja, os bens, os projetos missionários, etc, pois pertencem a ela e não ao pastor. O pastor está ali para servir a comunidade e fazer o que é melhor para ela, e não o contrário, como acontece muitas vezes...

Em nossas igrejas deveriam existir um departamento chamado Controle de Qualidade, para fiscalizar a qualidade de nossos representantes sagrados e um Proteste Já, onde atenderíamos as necessidades locais. Onde a igreja não seria mero encontro de pessoas num domingo a noite, mas um local de amparo aos necessitados. Igreja que luta por melhorias em seu bairro, tanto na infraestrutura como na saúde. Isso é ser relevante.

Ano passado eu teci alguns comentário acerca da Marcha para Jesus (leia aqui) e um dos organizadores me disse que não ficariam somente na marcha, mas que estavam se mobilizando para algo concreto na sociedade joinvillense. Como eu disse em outro texto, se isso acontecer, pode contar comigo, caso contrário... Bem, ainda estou esperando... até agora só ouvi falar do lançamento de um DVD. Fato é que eu posso estar desinformado, então se alguém tem alguma novidade sobre a marcha do ano passado, por favor, deixe um comentário. Ou se alguém tem um testemunho para contar, eis aqui seu espaço!

Retirado descaradamente do blog do Bibo.

"Eles estão à solta, mas nós estamos correndo atrás"

Um comentário:

Jason disse...

Mano, sobre o CQC nas igrejas concordo, sou de uma comunidade pequena, mas nossas lideranças até nos cobram o nosso dever e direito de conhecer tudo o que feito na comunidade.Sobre a marcha, ela não precisa apresentar milagres vendo diretamente dela, mas com certeza anima-nos muito saber que não somos um grupo tão pequeno e irrelevante e a marcha nos dá esse animo.Jesus não precisa de marcha, mas tem coisarada que a gente faz nas igrejas e q Jesus tbem não precisa, mas não quer dizer q faça mal.No mais, fique na paz!

Jason ( comunidade Vida Melhor)